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“O MITO VAI DERRETENDO”

TURÍBIO LIBERATTO

 

Acreditar em mito de gelo não poderia acabar diferente. Como não fosse desastrosa o bastante a atuação do “desgoverno” Jair Bolsonaro na busca por vacinas, aparecem agora suspeitas contundentes de irregularidades na compra do imunizante indiano Covaxin, que se quer tinha aprovação da ANVISA.

 

Os sinais de alerta começam pelos preços estratosféricos. Pelo contrato assinado em fevereiro, em que o governo brasileiro pagaria US$ 15 por dose da Covaxin, produzida pelo Laboratório Indiano Bharat Biotech, numa operação que envolveria 20 milhões de doses e totalizaria nada menos que a bagatela de R$ 1,61 bilhão. Segundo publicação do Jornal O Estado de São Paulo, houve encarecimento de 1.000% ante o valor anunciado pelo próprio fabricante seis meses antes, que era de US$ 1,34.

 

O imunizante como pode ver é o mais caro dos seis que o Executivo Federal contratou mesmo não sendo o de mais eficácia na proteção. Pra se ter ideia o da Pfizer, que se vale de uma tecnologia muito mais avançada, saiu por US$ 10 a dose. E provando que se tem água no Chopp, o produto indiano só foi aprovado pela ANVISA no último dia 4, após uma rejeição e com ressalvas de uso.

 

Por fim, todos os prazos fixados para a chegada das vacinas indianas se esgotaram sem que nenhuma dose tinha sido entregue até agora. Fato é que para um presidente e seus seguidores que se gabam de não ser alvo de acusações de corrupção, vai ter muito que explicar para CPI do Senado, como também para a justiça. Até onde se tem notícia, o único homem que passou pela terra que com todos os poderes não se corrompeu foi “Jesus Cristo”, o resto é pura falácia de mente e carne fraca !!!

 

TURÍBIO LIBERATTO

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