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O PAPEL DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE NA PANDEMIA DO COVID-19

Clayton Vinicius Pegoraro de Araujo

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) foi criada em 22 de Julho de 1946, após a devastação causada pela da Segunda Guerra Mundial, com o ideal de auxílio na reconstrução da saúde como um bem de todos. Um dos pontos altos de sua atuação no século XX foi êxito na ajuda para erradicação da varíola, que ceifou milhares de vidas pelo mundo, sendo que no ano de 1980 foi certificada a erradicação desta tenebrosa moléstia.

Esta introdução serve para situar o leitor sobre a importância desta Organização Internacional no combate aos males da saúde. Muito embora algumas pessoas, utilizando de notícias falsas – o que é muito comum hoje – acabam por acreditar que a OMS pode barrar ou acelerar a cura para a temida pandemia do COVID-19, isso não corresponde à verdade e, portanto, não deveria ser propagado. Neste sentido vale observar as recomendações (e não imposições) da OMS, como por exemplo, após análises criteriosas e científicas, para não recomendar o polêmico uso do medicamento ivermectina, mas tão somente ensaios clínicos, para os casos de COVID-19.[1]

A secretaria da OMS tem desenvolvido uma cultura de excelência técnica e apoio aos países membros, com uma composição de cientistas, epidemiologistas e médicos. Entretanto, nenhuma atitude com poder de imposição para que os países devam seguir com esta ou aquela forma de combate às doenças.  Por mais vitais que sejam as funções da OMS, estabelecer prioridades, harmonizar atividades fragmentadas e formar um conjunto de formas para encarar desafios complexos, não se torna uma fácil tarefa do ponto de vista global.

É fato que existe uma agenda de reforma constante para o capital humano que faz parte da OMS e que isso impacta no desempenho da própria atuação, com a necessária retenção de talentos e manutenção das atividades por conta de desafios financeiros constantes, assim como qualquer grande órgão com presença global.  Sem um grande afluxo de recursos, a OMS corre sério risco de uma redução da expansão efetiva de seus auxílios, como no passado já ocorreu no combate à varíola…

Além disso, com a reforma na excelência científica, a OMS busca em seus quadros de um alto nível,  advogados, diplomatas, mediadores, economistas, especialistas em comércio, propriedade intelectual, direitos humanos e outras disciplinas correlatas. Neste ponto, fica patente uma pequena amostra da já indicada complexidade operacional.

Assim, com estas palavras espero ter contribuído para esclarecer algumas dúvidas quanto ao real papel na OMS por um mundo com menos desigualdades e com mais bem-estar físico, mental e social. Saúde e Ciência para todos!

 

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