Quando começamos o movimento pela emancipação político administrativa do então subdistrito São Caetano eu tinha 17 anos, e hoje com meus 95 anos
- não posso me calar quando vejo que o município que ajudamos a criar a partir do plebiscito de 24 de outubro de 1948
- está envolto ainda mais, em uma crise judiciária sem precedentes,
- situação vexatória que me entristece e entristece a todos que querem o bem de S. Caetano do Sul.
A informação passada pela imprensa em geral de que a eleição de 15 de novembro último está sendo analisada no âmbito da Justiça deixa uma mancha irrecuperável na história da cidade. Pela primeira vez não poderá acontecer a tradicional diplomação,
- fato pelo qual, em primeiro de janeiro, um representante do Legislativo ocupara a cadeira de prefeito, até que todo o imbróglio esclarecido.
Entendo que como Líder Autonomista não poderia deixar de me expressar. Afinal não foi para isso que o Movimento Autonomista transformou a pequena vila de Santo André, na desenvolvida cidade que é hoje São Caetano do Sul. Sinto-me vilipendiado. Sinto-me desrespeitado. Não é este tipo de notícia que queremos para o nosso município.
- Enfim, fatos como esse fazem a classe política da cidade descer um significativo degrau,
- quando não, cair num fosso de onde sera difícil transpor para rever a aurora que brilhou por sobre S. Caetano do Sul na posse do seu primeiro prefeito, Angelo Raphael Pellegrino.
Mário Porfírio Rodrigues e Líder Autonomista de S. Caetano do Sul