Via Varejo arrumou a casa e virou o jogo
Casas Bahia perdeu espaço no mercado, na bolsa e na divisão das vendas, mas com o tino comercial da família Klein no comando, a empresa reagiu e já busca liderança do mercado novamente
Michael Klein, filho do fundador da Casas Bahia, Samuel Klein, assumiu o controle da Via Varejo (VVAR3), em 2019. Foi o ponto de partida de um plano de virada corporativa que vem impressionando analistas e investidores pois virou o jogo e voltou a dar lucro.
Virada
Em primeiro lugar, há 18 meses atrás, a situação da empresa era de terra arrasada, lembra o diretor de operações, Abel Ornelas Vieira.
Abandono
“Certamente, Não tinha crachá para fazer a identificação das pessoas que chegavam. Faltava cadeiras para os clientes serem atendidos nas lojas. Os vendedores do Ponto Frio compravam camisa vermelha para trabalhar, pois a direção não vinha repondo uniformes. Tudo estava abandonado.”
Recorde
Além disso, de junho de 2019 para cá, a fatia das vendas pela internet mais que dobrou, chegando a 40% no terceiro trimestre, quando a empresa registrou receita recorde.
Lucro
Portanto, o lucro líquido atingiu R$ 590 milhões, revertendo prejuízo de R$ 346 milhões em igual período de 2019.
Profissionais
“Eles souberam tirar gente altamente competente de outras redes e, ao mesmo tempo, adaptar esse ímpeto varejista à realidade digital, que era o que lhes faltava”, disse o fundador da consultoria em varejo Gouvêa, Marcos Gouvêa de Souza, entretanto, enfatizou o acerto da Via Varejo em apostar em “gente do ramo”.
CEO
Concluindo, Roberto Fulcherberguer, CEO da companhia, acredita que o trabalho de arrumar a casa está perto do fim: “Está na hora de ganhar escala“