Moradores de Santo André fortalecem rede de comunicação para combater contágio pelo coronavírus
Entidade social e jovens da periferia se organizam para criar e divulgar conteúdos que possam chegar na ponta de territórios vulneráveis
Comitê das Comunidades
Apoio da Fiocruz
O comitê ganhou mais força a partir de junho, com o apoio da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). Além disso, a organização lançou um edital para financiar ações emergenciais junto a populações vulneráveis, com o objetivo de contribuir com iniciativas que visam prevenir o contágio e garantir condições mínimas de sobrevivência a famílias impactadas pela crise socioeconômica.
“Num momento em que o distanciamento social se faz necessário, tivemos que nos adaptar para ficar presente nos territórios e contribuir com informações diretas às comunidades. Nossas ações já chegaram a diversos locais e, com novas iniciativas, atingiremos indiretamente mais de 80% das favelas de Santo André, que representam um universo de 111 mil pessoas”, explica o coordenador do Comitê das Comunidades, Edinilson Ferreira dos Santos.
Diferentes realidades das favelas
A partir das diferentes realidades das favelas de Santo André, o Comitê das Comunidades consegue mapear as principais dificuldades e produzir conteúdo adaptado. Com o contato com moradores e representantes de associações de bairro, a comunicação com as comunidades fica mais direta e, assim, pode chegar na ponta dos territórios vulneráveis, o que contribui para ampliar o acesso à informação e, consequentemente, ajudar a população a vencer a Covid-19. Além disso, os informativos são feitos também por moradores de regiões periféricas e envolvem boletins em vídeos, podcasts, materiais gráficos, spots, faixas, transmissões ao vivo e posts para as redes sociais da instituição MDDF.