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Em pesquisa da Aciscs, 81,2% do empresariado espera que Executivo de SCS dê isenção da taxa de lixo e IPTU

Números da pesquisa da Aciscs foram apresentados dia 04 de junho

CELSO M. RODRIGUES

Em documento compilado, com dados da pesquisa realizada pela Aciscs (Associação Comercial de São Caetano do Sul), sobre o impacto causado pela pandemia da covid-19 nas empresas, a entidade apresentou os resultados, na tarde de quinta-feira, em uma live pelo Instagram, conduzidas pelo presidente da Aciscs, advogado Dr. Moacir Passador Junior, e por Alessandro Leone, coordenador da pesquisa e vice-presidente da Associação.

Assim, nos gráficos é possível medir como as empresas estão passando por essa pandemia.

Em um dos questionamentos da pesquisa sobre quais novas ações do Governo Municipal o empresariado espera. Em sua grande maioria, ou 81,2% das respostas aguardam a isenção da taxa de lixo e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) e outros 18,8% apontaram outras medidas.

Contudo, das empresas que responderam, 57,6% representam empresas que atuam em São Caetano, 15,8% no ABC e 15,8% em todas as regiões, os outros 10,8% são empresas que atuam na cidade de São Paulo e outras cidades e ou Estados. Em sua maioria, as empresas que responderam ao questionário são do segmento de serviços, ou 64,7% dos pesquisados, outros 27,3% do comércio, somando 92%. Os outros 8% são da indústria.

Entretanto, quando a pergunta versa sobre o grau de preocupação com a Economia, em virtude da pandemia, o gráfico se divide em duas fatias: 59,7% preocupados e 40,3% em pânico.

Porém, outro quesito que preocupa, não somente ao empresariado, mas a Economia com um todo, é quanto tempo levará a recuperação das empresas, 38,5% mencionaram de 6 a 12 meses, 33,3% acima de 12 meses, 19,3% de 4 a 6 meses e 8,9% de um a três meses.

Em um cenário pós-pandemia, 92% do empresariado não pretendem encerrar as atividades e os outros 8% pensam em baixar as portas.

Quando a pergunta é se o empresariado é a favor de que o Governo Municipal tome medidas diferentes do Governo Estadual, 80,1% são a favor, enquanto 19,9% são contra.

Entretanto, de acordo com Alessandro Leone, os empreendedores têm atuado como se fossem bandidos e que faltam ações do Governo Municipal que ajude o empresário. “O comércio não autorizado está trabalhando na surdina, com se fosse contrabando, escondido e com medo, não é porque as pessoas querem, é porque estão precisando, não tem como pagar as contas. O comportamento de compra do consumidor vai passar por uma transformação, essa crise é um divisor de águas, não dá para dizer que o hábito de consumo antes e pós pandemia serão os mesmos”, argumenta Leone, que conclui:

“Em relação ao Governo Municipal, quase 82% falaram da isenção da taxa de lixo e IPTU. Na medida que o Governo Municipal decreta o fechamento dos estabelecimentos, ele pode fazer muito pouco pelo empresário, o  mínimo que poderia fazer é a isenção do IPTU e taxa de lixo, nesse sentido já havia feito uma solicitação. 92%, apesar das dificuldades que colocamos, temos as empresas que querem continuar trabalhando, continuar produzindo riqueza, apesar de toda dificuldade e burocracia de acesso a crédito. A questão da retomada da atividade ,organizada pelo Governo do Estado, os prefeitos, de maneira geral, têm que tomar providências mais enérgicas em relação a isso, não podemos permitir, enquanto empresários e dirigentes de uma Associação que São Caetano fique atrás”.

Por isso, O advogado Dr. Moacir Passador Jr. criticou a forma como a questão dos pedidos da Associação foram tratados pela Câmara e a inércia da Municipalidade. “Tudo que mandamos ao Prefeito, pedimos na Câmara. O Prefeito nesse momento ao menos respondeu, a Câmara nem respondeu nada, não estávamos cobrando e sim pedindo em nome do comércio. Temos que abrir o leque, uma abertura responsável, o que a gente sente é que vai morrer mais gente de fome do que pandemia’, lembra o presidente da entidade, que finaliza ao falar da retomada e da deslealdade no mercado.

“Vai voltar à normalidade dependendo do fluxo financeiro, vamos engatinhar a voltar a crescer, abriu a porta sobe sim, mas depende da velocidade. O Governo dita regras, mas não dá garantias, o Governo manda o banco fazer, e o banqueiro diz estou fazendo, são palavras ao vento. Temos penalização excessiva tributária e as multas são muito grandes, deixou de pagar três meses, esquece que não via conseguir colocar a casa em ordem nunca mais. No mínimo, precisamos suspender a cobrança, prorrogar, dar um folego. A concorrência é desleal, não pode comprar na Casas Bahia, vou no Carrefour que é supermercado e tem o setor de eletrodomésticos, é um tratamento desigual e e desumano com os grandes empregadores”.

A pesquisa está disponível em: https://drive.google.com/file/d/1Ko6Ql6WnkBe7pHOenlHLVoq6FU36ZluA/view.

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