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Pensata

Editorial - 08/05/2020

Causa espanto a dominância da idolatria de setores populares por seus canalhas de
estimação. Mais ainda, tratando-se de classes sociais consideradas esclarecidas. Até
dá para entender que oportunistas natos, em busca de vantagens, engrossem as
fileiras do cordão dos puxa-sacos.
Já quem sobrevive de trabalho honesto, não. Representado que paga impostos, fonte
de renda de mandatários seus representantes, e os defenda fervorosamente mesmo
se cometam todo tipo de deslizes, nem Freud explica. Quiçá a vergonha de
reconhecer a votação no fetiche errado justificasse a anomalia. Talvez…
Ser roubado e aplaudir o ladrão e atacar a polícia, numa espécie de “Síndrome de
Estocolmo” pelo avesso, é abominável. Inaceitável. Nestas terras de Macunaíma,
contudo, é prática social bem quista. De aí tanto sucesso de políticos velhacos,
especializados em patifarias.

Nada muda a veneração de idólatras e fanáticos por seus avatares. Ai do desavisado
que os critique, mesmo com excesso de provas. Não tendo argumentos, as claques
lançarão, sobre sua cabeça, intensa saraivada de afirmações adjetivas, jamais
fundamentos ou considerações substantivas.
Querem provar o quê? Que são eunucos fiéis a um guru que lhes dê algum sentido na
vida? Encrenqueiros incorrigíveis voluntariamente a serviço de uma divindade? Pois
parece-nos mais questão de má índole servida ao molho de falta de vergonha na
cara…

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