Auricchio tem cheque em branco e mira R$ 350 milhões
Auricchio, empréstimos de R$ 350 milhões e mais um cheque em branco, diz César Oliva
Auricchio tem cheque em branco e mira R$ 350 milhões
O prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) já conseguiu da Câmara Municipal de São Caetano do Sul a autorização para contratar empréstimos “que superam a casa de R$ 100 milhões,
e nesta quinta-feira (31/10) teremos extraordinária para o Legislativo aprovar mais R$ 54 milhões”, afirmou ontem, indignado, o vereador César Oliva (PR).
O parlamentar lembrou ainda que em breve chegará à Casa de Leis outro pedido, para avalizar empréstimo de mais US$ 50 milhões (isso mesmo, 50 milhões de dólares).
“Para completar, ele ganhou um cheque em branco para usar em ano eleitoral, com o microcrédito sem limites a microempreendedores,
uma pauta interessante, necessária, mas que ganhou contornos inadmissíveis”, completou Oliva.
Projeto
Sobre o projeto do microcrédito a ser votado em segundo turno hoje, Oliva disse:
“Boa pauta, mas transformada em projeto político do Poder Executivo em ano eleitoral!”
E disse ainda:
“Não é projeto, é cheque em branco para o Executivo, sem critérios, sem parâmetros, sem limites,
e ainda com os cofres públicos garantindo a inadimplência daqueles que não puderem pagar,
exatamente a mesma questão que a Prefeitura colocou como entrave em 2017 para renovar o convênio com o Banco do Povo”.
Porém, o vereador César Oliva tinha conseguido negociar a retirada desta cláusula do convênio direto com o Banco do Povo, liberando a cidade desta responsabilidade, e, além do mais,
ainda em 2017 tinha R$ 1,5 milhão no Fundo de São Caetano disponíveis para empréstimos ao empreendedor na cidade,
mas mesmo assim o Executivo preferiu descartar o Banco do Povo e montar um verdadeiro projeto Frankstein, e decidir todos os parâmetros como sempre, com canetada unilateral!
Projeto autoriza inclusive a Prefeitura aportar recurso do orçamento, mas não diz nem quanto nem de onde tirará a verba…”
Oliva disse ainda: “Incoerente, sem lógica, aparentemente ilegal, fere vários princípios da Administração Pública”.
A oposição pediu vistas, porém apenas a bancada do PR (Cesar e Ubiratan) e PP (Chico e Jander) acompanharam.