Editorial

Problemas e soluções

Romeu Tuma, que dirigiu o DOPS paulista de 1977 a 1982, dizia aos exilados que voltavam ao Brasil com a abertura política de fins dos anos 70: “- A guerra acabou…”. A vigência da anistia ampla, geral e irrestrita, propugnada por Geisel, abrangia todos os envolvidos e visou pôr uma pedra sobre os “anos de chumbo” da ditadura militar.

Bem, se Tuma foi um policial nato com senso político apurado, Geisel era um estadista. Como tal e sem entrar no mérito, buscava soluções viáveis e fazia malabarismos para não ser parte do problema. A hiperinflação batia às portas.

Os biliosos que vivem do passado e não têm a visão de futuro de um – acima de tudo estrategista – ou a sensibilidade política do outro – que chegou a senador produtivo – fazem parte de encrencas, não importando ideologias ou “lados” conflitantes.

Enfim, emitem opiniões deploráveis, sendo obrigados a dar explicações contínuas para justificarem-se. O regime militar cometeu crimes diversamente tipificados? Sim… O regime bolivariano, também… Mas, um fato jamais legitimará o outro e vice-versa.

Mandatário que não tenha sobriedade, coerência, sensibilidade em função do futuro e aja sem noção do momento presente; aliás gravíssimo, não poderá fazer parte da solução. Será, na duração do mandato, apenas parte do problema.

Jair, aquela guerra acabou há tempos… Não há que dar armas aos atuais inimigos do país…

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