Editorial

Pastel de vento

As pessoas que apoiam a luta contra a corrupção são, por princípio, “fichas-limpas” e; como já afirmamos, em vez de capivaras imundas, têm currículos louváveis. A celeuma causada pelas denúncias vazias do tal IntercePT esvaziou-se por isso.

Passado o espanto do primeiro momento, vimos nitidamente o repúdio popular à Central Única da Corrupção e sua conspiração para soltar o chefão Lula e todos os condenados passados e futuros devido à Lava Jato, se conseguissem extingui-la.

Afinal, a intentona serviu, também, para pasquins da imprensa bandalha e celerados das redes sociais botarem as cabeças para fora de seus tugúrios, num complô tão sórdido quanto criminoso. Audiências e “curtidas” caíram expressivamente.

O bom jornalismo analisa e publica fatos e não boatos e; errando, não tem problemas em apontar os próprios erros, por com eles não ter compromisso. Errando em demasia, a credibilidade irá para as cucuias, perdendo público e anunciantes.

O mau, aposta suas fichas na imbecilidade humana e deformações de caráter, próprias de analfabetos funcionais. O primeiro ancora-se no raciocínio e na razão; o segundo, em paixões irracionais e destrutivas.
A campanha insidiosa contra Moro, Dallagnol e a Lava Jato não prosperará mesmo que quinhoeiros da banda podre do STF intentem exumá-la. Esse pastel de vento – na verdade mero traque nauseabundo – murchou antes de sair da frigideira!

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