Artigo

“O perigo bate a porta!”

Turibio Liberatto

“Pois é, não é só na economia que o Brasil anda de marcha ré. Como tantas outras doenças o sarampo que era considerado extinto no Brasil está de volta para preocupação dos médicos. A doença voltou pelo Norte. A porta de entrada foram os estados de Amazonas e Roraima; que registraram os primeiros surtos da doença no ano passado. Por causa destes casos que começaram lá, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença contagiosa pela Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) após registrar mais de 10 mil casos em 2018.

Até agora São Paulo já registrou, nos primeiros seis meses de 2019, 384 casos. O aumento pode ser consequência da baixa adesão ás Campanhas de Vacinação. Na capital, por exemplo, apenas 1,6% do público-alvo, que são jovens na faixa dos 15 a 29 anos; mais suscetível a não ter tomado a segunda dose da vacina.

Enfim, diante do resultado pífio, a Prefeitura de São Paulo decidiu prorrogar a campanha até o dia 18 de agosto. Com o objetivo de imunizar 900 mil jovens, a Secretaria de Saúde estendeu, na última semana; a vacinação para mais cinco cidades: Osasco, Guarulhos e no ABC as cidades de Santo André, São Bernardo e São Caetano do Sul.

Sarampo

O Brasil registrou 142 casos de sarampo desde o início de 2019; conforme boletim epidemiológico do Ministério da Saúde datado de 1º de julho. A ideia da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo é conter o avanço do sarampo; mas para que isso aconteça é necessário ter uma divulgação mais ampla por parte do poder público.

Afinal, a falha na divulgação pode ser constatada pelo fato de que, até na maior metrópole do Brasil, a campanha está sendo tímida e muitas pessoas ainda não sabem que é preciso se vacinar. Não é a toa que apenas 47 mil, dos 2,9 milhões de habitantes que fazem parte do público alvo, procuraram os postos.

Não é pra brincadeira, o sarampo mata. Aliás, a pessoa infectada libera o vírus quando fala, tosse ou espirra, e ele entra pela respiração de quem está por perto causando pneumonia e outras doenças respiratórias. Estamos no inverno, época mais propícia do ano para se contaminar com doenças infecciosas. Seja consciente, vacine-se já!!!”

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