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Praças e marquises viram casas para moradores em situação de rua

Moradores de rua se espalham por São Caetano, fazem de praças e marquises suas casas, e munícipes relatam falta de assistência

O frio chegou e está de “rachar”. Mortes já foram registradas. O inverno afeta principalmente os menos favorecidos e, por isso, equipe do REPÓRTER percorreu São Caetano do Sul para conversar com os mais atingidos, os moradores em situação de rua, que se espalham por toda a cidade.

“Dá vergonha”, comentou Deoclécio da Silva ao falar da situação da Praça Cardeal Arcoverde; suja e com muitos moradores de rua. “Antes o chão era lavado e tinha plantas”, reclamou Silva.

O morador em situação de rua Edivaldo de Azevedo comentou: “É humilhante”, ao destacar a falta de assistência do Poder Público.

Durante as entrevistas, na tarde de ontem, entre agências bancárias, lojas, restaurantes, igreja e tantos outros comércios; um outro morador da cidade e frequentador da praça, Ricardo Francisco de Sales; demostrou o sentimento sobre a atual situação do Centro: “É muito triste. A praça tem Wi-Fi, mas nada é feito para ajudar”.

Afinal, a Prefeitura diz que existem cerca de 70 moradores em situação de rua. “O telefone do SOS Cidadão 156 (0800 7000 156) pode ser acionado sempre que alguém encontrar uma pessoa em situação de rua. Essa pessoa será acolhida e, se desejar, encaminhada a um abrigo para receber alimentação e higiene”.

Apesar da declaração da Prefeitura, nunca se vê qualquer tipo de abordagem, mesmo com a GCM.

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