O final dos anos 70 sinaliza uma virada cultural em São Caetano e no ABC, talvez devido à proximidade com a capital e o litoral, legítima rota de shows de várias bandas de rock nacional. Entre elas: Secos & Molhados, Os Mutantes, Rita Lee & Tutti Frutti, Made in Brazil, Os Novos Baianos; Casa das Maquinas e Joelho de Porco; que também se apresentaram no palco do São Caetano E.C. e Clube Cerâmica.
Nesse liquidificador noturno, o auditório da Fundação das Artes recebeu o Zimbo Trio e Odair Cabeça de Poeta & Grupo Capote, enquanto o Teatro Paulo Machado abriu portas para os grupos Tarancón e Raices de América
Afinal, a margem dos bares e cafés noturnos – os shows promovidos pelos clubes Sberock, Cresc; Saad e Acascs traziam inovações musicais do exterior; e ofereciam possibilidades de diferentes estilos visuais e tendências sonoras.
Enfim, no centro da cidade, a equipe de som Furacão 2000; atraia fãs de samba rock e black music e animava os dançarinos do Clube Luiz Gama.
Logo esse efervescente cenário musical atrairia jovens de toda periferia, e uma revolução sonora de bandas locais explodiria no ABC.
