Editorial

Sodoma e Gomorra – Editorial

No Velho Testamento Jeová diz a Abraão que, encontradas dez pessoas justas, não destruiria as “cidades do pecado”. Não encontradas, as pulverizara. Pelo visto a Câmara e o Senado escapariam por pouco…

Fosse vero tais templos de iniquidades e tramoias conteriam, assim, uma dezena ou mais de justos – dificílimos de encontrar – a conter a ira divina. Senão, teriam sido aniquilados fatalmente há tempos.

É emblemática a reação dos safardanas ante o clamor popular por seus desmandos: afirmam serem criticados por quem “criminaliza a política” enquanto politizam crimes dos mais variados, dentre eles o da corrupção deslavada.

Bem… A audácia, imoralidade e concupiscência dos tais “representantes do povo” não tem limites. Graça do Congresso às Câmaras Municipais. Essa epidemia perene conduz a fatos lamentáveis, que vão desde corrupção endêmica imprevisível a desastres inimagináveis.

É fato que o atual governo herdou, da Era Temer, um orçamento pífio: R$ 3,38 trilhões não supririam obrigações de R$3,60 trilhões, senão mais. Afinal, ao pedir complementação legal, o Jair encontra a previsível resistência “política” das bandas podres do Congresso.

Porém, ameaçar tirar benefícios dos setores mais carentes da população; como o BPC dos idosos indefesos caso não aprovem o ajuste técnico, raiaria a insanidade. O que deve ser castrado são os privilégios e benesses dos donos do poder.

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