Após interpretar o primeiro chorinho no Prêmio Visa de MPB aos 22 anos, Rita Braga não parou mais de pesquisar, estudar e se encantar com os desafios do choro cantado.
O gênero
Embora alguns considerem o choro um gênero exclusivamente instrumental, as composições ganharam, ao longo das décadas, letras de mestres como Paulo César Pinheiro, Hermínio Bello de Carvalho e Vinícius de Moraes. Enfim, se o choro exige técnica e articulação dos instrumentistas, a voz exige muito mais. Rita Braga não decepciona em suas interpretações delicadas e ligeiras. Arranjos inusitados e clássicos para composições primorosas, jocosas, divertidas e deliciosas fazem deste espetáculo um verdadeiro diálogo entre melodia, harmonia e poesia.
Apresentação
Afinal, a cantora se apresenta na comedoria do Sesc Santo André, dia 16, às 20h; acompanhada por Dino Barioni (arranjos e violão) e João Cristal (teclados). No roteiro músicas como: Um a Zero de Pixinguinha, que tem letra de Nelson Angelo, integrante do Clube da Esquina. Choro Bandido de Chico Buarque e Edu Lobo, além de outros atuais como Choro Alegre de João Cristal, que foi interpretado pelo autor e por Rita Braga no Festival Cultura.
Serviço
Quintas Musicais no Choro traz Rita Braga e o show “Meu Choro seu Riso”, dia 16, às 20h; na Comedoria do Sesc Santo André, que está localizado na rua Tamarutaca, 302.
Aliás, a entrada é franca e a classificação indicativa é livre. Mais informações pelo telefone: 4469–1200.
