Editorial

Editorial – Remanescentes e radares

Por quê São Caetano não para? Porque sempre há remanescentes que não se curvam ante o inapropriado (para não dizer imoral e até mesmo ilegal). Porque na soma dos dividendos da cidade ainda sobraram alguns que contabilizam ações dignas de uma cidade civilizada”.

É o caso do repúdio ao confisco oficial de dinheiro com radares, a chamada “indústria das multas”, que avassalou o país nos últimos 30 anos. São Caetano tem 2,2 radares por km² e subindo, enquanto em cidade vizinha os eliminam decididamente, por lesivos à sociedade; um bom exemplo a seguir.

Lá por 2001 conversamos com Celso Daniel, em Santiago do Chile e o então prefeito de Santo André afirmou que 10% do seu orçamento (uns 40 milhões de reais) vinham de multas de trânsito.

Em São Caetano, anos antes, Luiz Tortorello botara a correr as máfias das multas e tivemos oito anos de paz até 2005. Depois, a coisa mudou, e muito. Não por questões técnicas, mas, pelas “benesses” decorrentes.
Tais predadores sustentam, via de regra, de caixas ilegais partidárias a enriquecimento ilícito, às custas da cidadania. Nada que ver com orientar, organizar e dirigir o trânsito caótico das áreas urbanas.

Criam normas aleatórias e armam aratacas em pontos estratégicos, aparentes ou dissimuladas, para faturar mais e mais, sem limites. Nós, cidadãos, pagamos as contas dessa voracidade. Hora dos remanescentes se unirem!

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