Noticiou-se, no dia 05/04, que o prefeito Zé Aurícchio e o vice foram condenados em primeira instância à perda de mandato. A sentença escorreita decorreu do devido processo legal; no qual as partes apresentaram tecnicamente seus fatos e argumentos sem a menor coação.
Até aí, tudo normal, dentro das normas jurídicas vigentes. O advogado Dr. Walter Estevam Jr. – diretor do Jornal ABC Repórter – assim se manifestou: “Cabe recurso ao TRE. Até o mês passado a condenação em segunda instância tirava o condenado do mandato e o recurso era cabível no STF mas não mudava a decisão. Todavia, o vereador paulistano Camilo Cristófaro (PSB) conseguiu mudar isso ao obter uma Liminar para voltar à Câmara de SP”. E ponto final!
O que causa espanto é ver, nas tais redes sociais e na imprensa a soldo, indivíduos insólitos afirmando que um ato jurídico perfeito, com sentença transitada em julgado, é “fakenews”, expressão tão ao gosto dos analistas modernosos que grassam e se desgraçam nas mídias.
Para idólatras compulsivos, o objeto de seus delírios pode até cometer assassinato que a culpa será da vítima, da polícia, da promotoria ou do juiz… Para quem troca progenituras midiáticas por prato de lentilhas (Gênesis; 25), idem.
Afinal, a uns, dado o estágio de insanidade, caberia internação psiquiátrica. A outros, adstritos a instintos elementares de sobrevivência, só nosso profundo pesar…
