A área do Ensino é vital para o desenvolvimento de um país. A proliferação de imitadores do que não deu certo nos países que deram certo teve consequências dramáticas no Brasil. Ausentes circunstâncias e bom senso, puseram-se em prática teorias eivadas de conceitos até que bonitinhos, todavia pífios quanto aos resultados finais.
Além disso, a liquidação do ensino público, a avaliação segundo critérios esdrúxulos e falso humanismo aniquilaram um fator essencial a qualquer prática pedagógica: o “aprender a aprender”, capaz de promover o alunado por mérito e não por benemerências populistas como privilegiar sexo, religião, etnia, origens sociais.
Criamos, neste século, uma evolução numérica aleatória, não qualitativa. Países como a Alemanha, o Japão, a Coréia do Sul, por exemplo, prestigiaram a prática do “aprender a aprender” com resultados notáveis em todos os campos educacionais, com as forças vivas sociais exigindo qualidade do ensino em todos seus níveis.
São, hoje, potências econômicas reais e não meros exportadores de “commodities” e importadores de badulaques, como nós.
O avanço do conhecimento – e sua conversão em desenvolvimento, tecnologia e bem estar social – não se dá com pieguismo ideológico, porém com inteligência, planejamento, investimentos e trabalho, onde Estado, instituições e a sociedade formam parcerias cultivadoras de méritos e não de incompetências.
