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O rio Daldykan vermelho sangue

Roberto Mangraviti

Os rios suportam nossa existência por milhares de anos. As maiores cidades do mundo foram fundadas ao longo de grandes rios, que exercem papel extremamente importante para a sobrevivência humana e de milhares de espécies. Além disso, possuem importante parte na produção de energia, além de facilitar o transporte de pessoas e bens entre nações.

Existem mais de 180 rios com mais de 1 km de extensão no mundo, mas um em especial chamou atenção, o rio Daldykan, localizado na Sibéria, Rússia.

O Daldykan fica próximo à Norilsk, um centro industrial e uma das regiões mais poluídas da Rússia adquirindo uma cor vermelho-sangue. Nenhum estudo científico explicou a mudança da cor, mas acredita-se que o fenômeno tenha sido causado pelo esgoto e deságue de uma fábrica metalúrgica que fica próxima ao rio e/ou pelo rompimento de dutos minerais em uma das plantas da Norilsk Nikel.

Cientistas informaram que as águas do Daldykan são potencialmente tóxicas, afinal anualmente, 4 milhões de toneladas de níquel, cobre, chumbo são lançadas na atmosfera naquela região pela Norilsk, causando uma altíssima taxa de mortalidade por doenças respiratórias.

Podemos considerar que os acidentes no Brasil e Rússia são frutos de ações decorrentes do crescimento desordenado, de países do 3º Mundo.

Aproximadamente 2 bilhões de habitantes enfrentam a falta de água no mundo. Claro que as indústrias possuem um papel importante, mas países que buscam crescer, debitando o custo disso na caçamba ambiental é inadmissível.. Olhar com responsabilidade nosso papel neste cenário é uma obrigação inquestionável.

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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