(revisionista do Partido Comunista Italiano ainda nos anos 60),
seguidor de Gramsci, propondo novas formas de tomada do poder de forma “pacífica”.
Vai um bando de imitadores de imitadores e propõe, no contexto de suas teorias, chegar à utopia comunista na América Latina criando um organismo multinacional capaz de substituir a falida URSS no Hemisfério Sul. Surge o Foro de São Paulo e suas estratégias de tomada do poder “por dentro”.
Um dos mecanismos, dentre inúmeros, foi a criação de “Consórcios Intermunicipais”, para aplicação de estratégias de dominação política e manutenção “legal” da militância partidária dos movimentos e organizações mancomunadas com o PT.
Excelentes na retórica política e dissimulação ideológica, atraíram prefeitos tão ladinos quanto oportunistas, descartados os inocentes úteis. O mais influente até 2014 foi o do Grande ABC, origem do lulo-petismo, que entrou em decadência após o alijamento de suas hostes do poder, com o providencial impeachment de Dilma Rousseff.
O gigantesco e estéril cabide de emprego sobrevive mantido pelas prefeituras adeptas com dinheiro público. Milhões de reais vazam para seus cofres ano após ano. Mas, a fonte secou. Sair dessa arapuca é a melhor atitude que qualquer prefeito medianamente lúcido pode tomar.