Núcleo de Ação Social da Aciscs comanda campanha “Cobertor Novo”

  Lançada em 1º de maio e planejada para ir até 30 de junho, a campanha do agasalho deste ano comandada pelo Núcleo de Ação Social da Aciscs (Associação Comercial e Industrial de São Caetano do Sul), presidido por Ligia Estevam, diretora financeira do jornal ABC Repórter, tem um diferencial no nome: “Cobertor Novo”, e tem a meta de arrecadar 1,5 mil peças. Pedido
Ligia Estevam explica o motivo da opção: “No ano passado nós conseguimos entre 50 e 70 cobertores, e arrecadamos 2,5 toneladas de agasalhos, das quais duas toneladas foram para o Fundo Social de Solidariedade, presidido pela primeira-dama da cidade, Denise Auricchio, e ela disse que as famílias, quando iam retirar, pediam cobertor e não tinha, daí a razão de nós decidirmos focar a campanha deste ano em cobertor novo”.   Destinação
A presidente do Núcleo de Ação Social enumerou as instituições que receberão os cobertores novos: “Serão 300 para cinco entidades beneficentes: Lar Bom Repouso, Grupo Luz, Grupo Anália Franco, Irmã Tereza e Nossa Senhora das Mercês, já que elas atendem cerca de 300 internos, entre homens e mulheres; enquanto os outros 1,2 mil serão destinados ao Fundo Social de Solidariedade, porque existem 1,2 mil famílias cadastradas”. Parceiros
Ligia Estevam fez questão de destacar o trabalho das oito voluntárias do Núcleo de Ação Social e dos parceiros, fundamentais para o sucesso da campanha: “Temos grandes parceiros, como o ParkShoppingSãoCaetano, que funciona como ponto de arrecadação e de divulgação da nossa campanha, o Lions Club de São Caetano, o grupo Chronos, por meio da Backer Relógios, o jornal ABC Repórter, e o publicitário Cláudio Zorzetti, que fez o logo e arte. Mercedes ParadaOs trabalhadores na Mercedes-Benz, em São Bernardo, continuam em greve, iniciada na segunda-feira (14). Em assembleia realizada na manhã de ontem, o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que não houve avanço nas negociações com a montadora e que a empresa decidiu ingressar na Justiça do Trabalho. Acordo coletivo
Em campanha salarial, com data-base em maio, os 8 mil metalúrgicos na planta da Mercedes-Benz têm mantido a fábrica parada durante todos os dias da mobilização. Eles reivindicam a assinatura de um acordo coletivo que garanta reajuste incorporado aos salários, mudança no cálculo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) e manutenção das cláusulas sociais previstas no acordo anterior. Na sexta-feira, os trabalhadores rejeitaram proposta que previa reposição pelo INPC mais abono não incorporado aos vencimentos.     Retrocesso
Para o diretor-executivo do Sindicato e trabalhador na Mercedes-Benz, Moisés Selerges, a decisão da fábrica representa um retrocesso em relação ao processo de negociação que sempre ocorreu entre empresa e a entidade sindical. “Foi precipitado. Na história dos trabalhadores na Mercedes, os impasses sempre foram resolvidos numa mesa de negociações”, avaliou. “Vamos continuar tentando reestabelecer um diálogo com a direção. Dialogar é sempre a saída mais inteligente”, reforçou. Para hoje está prevista nova assembleia, às 7h30.