Pesquisa põe Doria perto da vitória no primeiro turno para governador
O universo da pesquisa abrange os eleitores do Estado com 16 anos ou mais. Foi utilizada amostra de 2.000 eleitores, em 84 municípios, sendo esta estratificada segundo sexo, faixa etária, grau de escolaridade e nível econômico. O trabalho de levantamento dos dados foi feito por meio de entrevistas pessoais entre 20 e 25 de fevereiro, sendo acompanhadas 20,0% das entrevistas. De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.549/2017, a pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º SP04361/2018. Tal amostra representativa do Estado de São Paulo atinge um grau de confiança de 95,0% para uma margem estimada de erro de aproximadamente 2,0% para os resultados gerais.
No cenário mais favorável, Doria tem 39,8% contra 19,1% de Paulo Skaf (PMDB), 5,5% de Luiz Marinho (PT), 4,9% de Rodrigo Garcia (DEM), 3,5% de Márcio França (PSB) e 2,1% de Carlos Gianazzi (Psol). Ele tem 4.7 pontos porcentuais a mais que a soma de todos os adversários.
O cenário mais complicado para Doria se dá quando entra na disputa o deputado federal Celso Russomano (PRB), que abocanha 29,1% contra 30,1% do tucano. Depois vêm Skaf com 12,9%, Marinho (3,6%), França (2,5%), Garcia (1,9%) e Gianazzi (1,7%), o que daria segundo turno.
Em outros cenários, o destaque fica para o desempenho do ex-prefeito da Capital Fernando Haddad (PT). No lugar de Marinho, ele tem 13,4% e 9,4% das intenções, mas ainda assim bem distante de Doria. Sem o tucano, Russomano dispara, mas o pleito vai sempre para o segundo turno. Já sem Doria e Russomano, o quadro favorece Skaf, e Marinho sobe para o segundo lugar.
Quando a pergunta é feita sobre qual dos pré-candidatos tucanos teria mais chance, Doria fica com 55,5% e José Anibal com 7,2%. No PT, Haddad tem 33,3% e Marinho 17,5%, mas nenhum chega a 43%.
Já a avaliação do governo Alckmin é muito ruim para o titular do Palácio dos Bandeirantes. Ele tem 31,2% de ótimo e bom, contra 26,5% de ruim e péssimo. Muito embora tenha a aprovação de 53,4% dos eleitores pesquisados, o governador recebe a desaprovação de 41,6%.
Já o vice-governador, Márcio França, é desconhecido por 92,5% dos entrevistados na pesquisa, e apontado como vice por apenas 5,5%. Outros nomes foram citados por 2%. Sobre a renúncia de Doria. 39% acham que ele ganha mais, 42,5% que perde mais, e 18,5% não opinaram.