Por irregularidades na obtenção de crédito, Corinthians é condenado a devolver valores
Os citados ainda podem recorrer da decisão de primeira instância.
A ação popular foi movida em 2013, pelo advogado gaúcho Antônio Pani Beiriz, o mesmo que em 2012 tentou impedir de forma judicial patrocínio da Caixa ao Alvinegro Paulista. Na ação Beriz questiona a legalidade do financiamento da Arena. Para o advogado, o negócio seria lesivo ao patrimônio público. Segundo ele, a decisão do banco estatal teria sido tomada sob influência política, já que teria ocorrido fora do prazo previsto, por agente financeiro que não era o autorizado (Banco do Brasil) e sem a exigência de garantias de que o empréstimo seria pago. A dívida atualizada pode chegar a R$ 475 milhões.
O Corinthians, por nota, “reafirma a lisura e regularidade jurídica do processo de financiamento efetuado para a construção da Arena Corinthians e que fará uso dos recursos judiciais cabíveis para reverter a decisão”. A Odebrecht diz que “ficou demonstrado nos autos do processo a plena legalidade do financiamento para a construção da Arena Corinthians e apresentará os recursos”.