Deputados aprovaram a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica (Peapo). O projeto é fruto dos trabalhos da Frente Parlamentar em Defesa da Produção Orgânica e Desenvolvimento da Agroecologia, de 2012.
“Enxergamos a necessidade de alimentação saudável, livre de defensivos agrícolas, para todos. Alimento orgânico não pode ser exclusivo de quem compra em supermercado, com preço pouco acessível. Toda a população tem o direito de alimentar-se de forma saudável”, apontou a deputada Ana do Carmo (PT), de São Bernardo, autora da iniciativa junto com o deputado Aldo Demarchi (DEM), de Rio Claro e região, embora seu sobrenome se confunda com um bairro e políticos de São Bernardo.
Segundo Demarchi, o projeto é fruto de discussão com produtores orgânicos, técnicos das secretarias da Agricultura e do Meio Ambiente e da iniciativa privada. “Esperamos que São Paulo regulamente isso e fortaleça a agricultura familiar, porque esses agricultores estão mais à frente da produção orgânica. Como a lei contempla incentivos, provocará o barateamento dos produtos”, afirmou.
Uma das metas previstas com a Peapo é ampliar e fortalecer o consumo de produtos agroecológicos e orgânicos, com ênfase nos mercados locais e regionais. A proposta prevê que o Estado coopere com a União, municípios, organizações da sociedade civil e entidades privadas que atuem no setor.
Para tornar-se lei, o projeto ainda depende da sanção do governador. Mas é bom lembrar a Geraldo Alckmin (PSDB) que a sanção, no caso, nada tem a ver com San-São, o clássico entre o seu Santos e o São Paulo.
Alckmin tem repetido em discursos: “Este 2018 será o ano do Peixe”.
Na inauguração do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) do Rudge Ramos, o secretário de Saúde de São Bernardo, Dr. Geraldo Reple Sobrinho, disse que tem pedido ao pessoal para cuidar bem da unidade, e explicou: “Do jeito que a coisa vai, no final nós vamos precisar de umas vagas aqui”.
Já o prefeito Orlando Morando (PSDB) não deixou barato ataques sofridos de adversários: “Estamos melhorando o Anchieta (Hospital), com ele em funcionamento, diferente daquele jornal vagabundo que o PT soltou, falando que eu tinha fechado o Anchieta – além de tudo, são cegos, o Anchieta está aberto -, só que eu estou fazendo o que eles não fizeram”.
Frase de Jair Bolsonaro: “Só em duas situações eu posso não estar neste ano no debate presidencial: se me tirarem na covardia por um processo qualquer, na covardia, (…) ou se me matarem. Não estou preocupado com isso. Se me matarem, vão ter que me enterrar, vão arranjar outro Celso Daniel (referindo-se ao prefeito de Santo André assassinado em 2002).
