Esta Chevrolet C-14 é uma verdadeira máquina que sofreu mutação

O motor da linha C-14, C-15 e C-1416 era o Chevrolet Brasil, de seis cilindros em linha, 4,3 litros e 149 cv, o mesmo usado nas picapes e caminhões Chevrolet Brasil a partir de 1958. Ao longo de sua trajetória, a Chevrolet C-14 sofreu pequenas mudanças estéticas. Em 1966 a grade dianteira passou a ser prateada e mais limpa e em 1968 os farois passam a ser um pouco maiores e apenas um de cada lado. O painel de instrumentos também sofre algumas alterações estéticas, como o velocímetro que passa a ser em forma de circulo, enquanto que o anterior era em forma de um transferidor de 180º; é interessante notar que o painel antigo aparenta ser mais moderno do que o posterior. A Veraneio só teve estas alterações em 1970.
A linha C-14 e C-15 durou até 1973, sendo estas substituídas pela C-10, que em nada diferenciava das C-14 e C-15 mais novas, a não ser nas opções de chassi, que no caso da C-10 não diferenciava a nomenclatura.
Desde o seu lançamento, em 1964, até 1981, o motor principal era o 261 pol3 (4300cc) de 5 mancais, também conhecido como “Chevrolet Brasil”, pois era utilizado no caminhãoChevrolet de mesmo nome. Foi o primeiro motor fabricado pela GM no Brasil e equipava toda a linha caminhões e pick-ups. Como o seu antecessor, o importado 3100, tinha seis cilindros em linha, comando de válvulas no bloco e válvulas no cabeçote acionado por varetas.
Em 1967 ela ganhou nova frente com 2 faróis e grade com elementos horizontais.
Em 1973 o motor 261 recebeu novos pistões e teve sua potência elevada para 149 cv.
Mesmo com o motor 250 (4100cc) sendo fabricado durante a década de 70, o 261 continuou a ser utilizado, em virtude do maior torque. Essas picapes vinham com o câmbio de 3 ou 4 marchas, com diferencial de 3,9:1 e uma capacidade de carga útil de cerca de 750 Kg.
Mas hoje mostramos  uma C14 um pouquinho diferente dos modelos acima mencionados. O Rodrigo que é o feliz proprietário dessa beleza, ano 1973, e fez muitas modoficações na sua pick up, pois ela seria usada apenas para lazer e não para carga. Ela foi completamente restaurada, tanto na parte de funilaria e pintura, como também a tapeçaria. Na parte mecânica o utilitário recebeu um coração novo! Saiu o motor 6 cilindros original e no seu lugar, Rodrigo colocou um enorme motor V8 do Dodge Charger e vários ítens de performance no motor como cabeçotes trabalhados com mola dupla nos balanceiros, comando roletado, coletor Edelbrock torker 2 e um carburador quadrijet perform de 650 cfm. Para suportar toda essa potência foi necessário a troca do câmbio por um do Dodge Charger, rodas alargadas e pneus Cooper Cobra. Rodrigo usa o veículo apenas para passeio com a família e para eventos de antigomobilismo e em algumas viagens.
				
