Editorial – É só querer
A maioria das modalidades praticadas em academias requer equipe, uniformes, equipamentos, quadras, instalações e, às vezes, tudo isso junto. O corredor de rua, não. Obviamente, há que ter assessoria de um médico de confiança e não extrapolar limites físicos. Cada um tem de conhecer os seus e agir de acordo com a própria realidade. Devagar também se vai longe, diz um dito popular.
Não vá, o freguês, querer vencer distâncias extremas com velocidade de um campeão olímpico. Seu desafio não é competir por medalhas, troféus, fama e glória, como ocorre com atletas profissionais de alta performance: é desafiar a si mesmo, superar-se na medida do possível tendo como prêmio o próprio bem estar.
Por outro lado, além de não ter limitações de idade ou outras, o corredor ou andarilho amador desfruta de excepcional liberdade: pratica onde e quando quiser, como quiser e se quiser. É claro que, como tudo na vida, requer foco e dedicação. A prática, se bem executada, leva à perfeição, nas condições pessoais existentes.
Correr ou caminhar livremente é só querer. E começar!