Editorial – Patifaria unida…
O ministro do STF, Luis Roberto Barroso, teria afirmado: “O mais grave não é o que se faz com o dinheiro: se ele vai pra campanha ou se ele vai para o bolso – as duas condutas eu considero graves. Mas, o mais grave de tudo é o que se faz para obter o dinheiro e a cultura que se cria para obtenção desse dinheiro”.
Choveu no molhado, Dr. Barroso. O mundo sabe disso. Sabe como se mobilizam, por que e para quê; sabe como a “cultura política” degenerativa atua e quem são seus beneficiários institucionais e privados. Sabe que das cúpulas do Estado ao mais insignificante município, os bandalhos querem se locupletar.
Não há, neste país espoliado e estropiado, mais lugar para ingênuos deslumbrados. A “era dos inocentes” acabou. Se a maioria dos eleitores, numa passividade doentia, segue trocando meia dúzia por seis, eternamente, é para escolher seus calhordas favoritos para qualquer cargo eletivo.
É flagrante a identidade entre representantes e representados. O lema pátrio não seria mais “Ordem e Progresso”. Seria: “patifaria unida jamais será vencida”…