Editorial – Festança de arromba
Não é coisa de ministro, mas de sinistro. Aécio foi a escolha do menos ruim ante o “mais pior”, todavia a diferença é que hoje, quem nele votou, quer vê-lo na cadeia. Contrariamente, os que em 2014 votaram pela manutenção do esquema bolivariano implantado em 2003, querem seus ídolos livres e perpetuamente no poder.
Sendo óbvio que qualquer possa venerar seu canalha favorito, igualmente o é que todo povo tem o governo ou desgoverno que mereça, por ação ou omissão. Restam as minorias solitárias que ainda acreditam ter, o país, futuro próspero, justo e equânime, por mais remota que seja a possibilidade.
Se Moro e a Lava Jato os representam, icônicos, o Beiçola e os partidos – ou quadrilhas – hora dominantes são a expressão numérica maioritária pela continuidade do sistema pérfido que, mais uma vez, quebrou o Brasil na última década e meia. Seguimos como campeões dos que perdem amiúde o bonde da História.
Mais: dos querem girar-lhe a roda ao contrário, eternizando a festança de arromba com o dinheiro público nos municípios, estados e na União. É ruim, hein?