Editorial – Devagar, devagarinho…
Seja vereador, prefeito, deputado estadual ou federal, senador ou presidente, o conjunto da imprudência eleitoral saiu caro, muito caro. Os setores produtivos da sociedade somente reagiram aos desmandos de seus representantes na última hora, impedindo maiores danos materiais.
Contudo, os danos morais seguirão grassando por muito tempo e só não recrudescerão se sob a eterna vigilância imprescindível à contenção dos marginais infiltrados na vida pública. Isso, todo mundo sabe, porém poucos executam: o dever de controlar seus representantes políticos.
Quando as forças produtivas – empresários e trabalhadores – são a garantia da viabilidade do presente e consolidação das melhores esperanças futuras, as coisas vão bem. Transferindo seu papel para partidos e políticos oportunistas eternamente de plantão, como até agora, irão fatalmente mal.
Devagar, devagarinho, parece-nos que os caminhos se abrem numa oportunidade excepcional, mesmo que difícil, para os que trabalham e produzem. Não há que perdê-la. Como já afirmamos, temos um país a reconstruir. ‘Bora lá!