Se um cidadão – qualquer cidadão – é assaltado, reage, tira a arma da ou das feras e manda o dedo em legítima defesa, será preso e até processado por homicídio. Se um facínora mata alguém num roubo, a culpa é da sociedade e, o coitadinho do malaco, sua vítima.
Se uma propriedade sua for invadida e você chamar a polícia ou for à delegacia, nada poderá ser feito sem o “devido processo legal”, pois os bárbaros já estarão “instalados”… O que poderia ser resolvido em minutos levará meses, até anos. O crime, neste Brasil de valores invertidos, compensa.
O culto à impunidade e o festival de descalabros decorrentes têm sólido arcabouço legal. Quem não tem amparo são os que, por índole, trabalham, estudam, produzem e só querem viver em paz.
Políticos corruptos ou motivados por ideologias estapafúrdias – senão ambos – criaram a legislação vigente, emérita protetora dos “direitos dos manos”. As polícias e o judiciário? Ora… continuarão enxugando gelo enquanto os parlamentos não forem saneados junto com suas leis esdrúxulas. O cidadão? Que se dane! Como diz a moçada, ‘tá tudo coisado! Até quando?
