Não, não se trata da obra de José Cândido de Carvalho, de 1964… Trata-se da cavernosa presença de um coronelão do Nordeste e um lobisomem Sulista e suas jagunçadas no cenário político botocudo: Renan e Cunha. Ambos metidos até às tripas nas maracutaias planaltinas, ambos investigados pela PF, o Ministério Público e a Justiça como coautores do Mensalão, do Petrolão e outros “ãos” surgidos ou a surgirem no contexto da Lava-Jato e outras operações investigativas. Cunha, o Lobisomem, já está na coleira. De dono da Câmara passou a reles presidiário aguardando julgamento, disputando o comando das celas com outra figura escatológica outrora também todo-poderosa: O Zé “Galinha” Dirceu. O “País das Maravilhas” lhe agradeceu a performance no impeachment da Rainha da Mandioca e, ao mesmo tempo, festejou sua ida ao calabouço. Povinho ingrato, n’é, Cunha? Renan, o Coronel destemperado e prosopopeico, arquiteta todas as tretas possíveis para impedir o país de livrar-se dos corruptos mafiosos instalados no Congresso, depois que os mais perigosos foram defenestrados do Executivo. Sua jagunçada, incluindo o capitão-do-mato Jucá, parece seguir deitando e rolando impunemente, para perpetuar o sistema que quebrou o país e do qual eram sócios paritários.
Ora, se a Justiça indicia e a PF prende até cachorro doido, o que sabemos é que seus dias estão contados… É só esperar!
