Ontem, após autorização do juiz federal Sérgio Moro, foi deflagrada a ‘Operação Resta Um’, 33ª etapa da Lava Jato, que teve como objetivo apurar a tentativa de obstrução da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras. De acordo com o despacho, a Queiroz Galvão, para barrar a investigação no Senado, teria pago R$ 10 milhões ao falecido ex-senador Sérgio Guerra (PSDB). O montante, segundo a força-tarefa da Lava Jato, foi abatido da propina devido pela empreiteira à Diretoria de Abastecimento da estatal petrolífera. Com o objetivo de evitar interferência nas investigações do suposto esquema, os ex-executivos da empreiteira Idelfonso Colares Filho e Othon Zanoide de Moraes Filho foram presos preventivamente, sem prazo para as respectivas liberações. Outro lado
A Queiroz Galvão informou por meio de nota que, “na manhã de ontem, a Polícia Federal realizou operação de busca e apreensão em algumas de suas unidades e que está cooperando com as autoridades e franqueando acesso às informações solicitadas”. Já o PSDB do ex-senador Sérgio Guerra disse que “apoia as investigações da Operação Lava Jato e defende que o trabalho das instituições públicas brasileiras avence para os esclarecimentos necessários”.