Editorial – Dr. Jekyll and Mr. Hyde

 Na medíocre suruba política nacional, vemos que os golpistas totalitários, vestindo vermelho, foram incapazes de superar o povão democrático de verde-amarelo nas ruas. Que o frente passou de destemperado boca-de-latrina a rejeitado ministro abandonado pelos deuses, a quem ofendeu mortalmente em gênero, número e grau. Que a Operação Lava-Jato, no seu 2º aniversário no dia em que o golpe branco falhou, segue firme e forte. Que o impeachment da fulana andou e, para não alongar, que a casa segue caindo, mesmo com a pueril e ridícula “Carta-Aberta” de 17/03 (escrita por rábula alugado) que mais o complica que o justifica.  De nada lhe servirá, hoje, o papel traçado em 2.001 de “Lulinha amor e paz” ante a fúria subjacente de jararaca do rabo amassado. O desinfeliz conseguiu, duma tacada só, ofender a Justiça, o Congresso, o Judiciário, a Polícia Federal, o Ministério Público e a Imprensa, enrolando-se ainda mais que rabichola de jegue. 
Conclusão? O indigitado nos parece, mais que um caso policial, também objeto interessante de investigação psiquiátrica. O desditado, além de mentiroso inveterado, seria totó do bestunto. Na moita ataca, na berlinda chora. Confrontado, foge.  Só poderia ser uma versão política agravada da personagem do livro de Robert Louis Stevenson, “The Strange case of Dr. Jekyll and Mr Hyde” ou, como é mais conhecido, “O Médico e o Monstro”… 
 

Sair da versão mobile