Sabesp rejeita acordo com a Sama e diz que vai barrar licitação

Segundo a Sabesp, alguns ‘obstáculos’ levaram à Companhia a não aceitar o acordo comercial. “A Prefeitura de Mauá propôs que a companhia assumisse apenas a distribuição de água no município. No entanto, há obstáculos jurídicos, técnicos e econômicos que inviabilizam a aceitação da proposta. O mais relevante é a impossibilidade de se assumir apenas a distribuição de água sem receber junto os serviços comerciais relacionados à agua (como leitura do consumo, emissão da conta e realização de nova ligação) e sem o controle sobre a receita relativa ao serviço prestado”.
Com a negativa da Sabesp, a Sama deu sequência na PPP (Parceria Público-Privada). No entanto, apenas a Odebrecht Ambiental se mostrou interessada em assumir os serviços.
A Sabesp, por sua vez, informa que “adotará as medidas cabíveis para impedir o prosseguimento da licitação porque se for levada adiante não haverá qualquer alteração da atual situação: cobra-se dos consumidores de Mauá a água produzida pela Sabesp sem que se efetue o correspondente repasse dos valores arrecadados para a Companhia”. Procurada a Sama disse que o processo ‘foi conduzido pela Prefeitura’, que não se manifestou.
 
 
				
