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Sabesp rejeita acordo com a Sama e diz que vai barrar licitação

  Em troca de saldar a dívida acumulada de R$ 1,8 bilhão com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), a Sama (Saneamento Básico do Município de Mauá) propôs à autarquia estadual a transferência do serviço de abastecimento de água, porém a proposta foi rejeitada.
Segundo a Sabesp, alguns ‘obstáculos’ levaram à Companhia a não aceitar o acordo comercial. “A Prefeitura de Mauá propôs que a companhia assumisse apenas a distribuição de água no município. No entanto, há obstáculos jurídicos, técnicos e econômicos que inviabilizam a aceitação da proposta. O mais relevante é a impossibilidade de se assumir apenas a distribuição de água sem receber junto os serviços comerciais relacionados à agua (como leitura do consumo, emissão da conta e realização de nova ligação) e sem o controle sobre a receita relativa ao serviço prestado”.
 PPP
Com a negativa da Sabesp, a Sama deu sequência na PPP (Parceria Público-Privada). No entanto, apenas a Odebrecht Ambiental se mostrou interessada em assumir os serviços.
A Sabesp, por sua vez, informa que “adotará as medidas cabíveis para impedir o prosseguimento da licitação porque se for levada adiante não haverá qualquer alteração da atual situação: cobra-se dos consumidores de Mauá a água produzida pela Sabesp sem que se efetue o correspondente repasse dos valores arrecadados para a Companhia”. Procurada a Sama disse que o processo ‘foi conduzido pela Prefeitura’, que não se manifestou.
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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