A Cesta Básica, com 34 itens de primeira necessidade, fechou outubro com valor 0,56% menor em relação a setembro. No mês passado pagava-se pelo produto R$ 488,94 contra a média atual de R$ 486,22. No entanto, o preço para a compra da cesta pesa no bolso do consumidor da Região do ABC. Em termos práticos e para efeito de comparação, quem ganha um salário mínimo nacional (R$ 788) destina 61,7% do ganho para se alimentar. A sobra dos recursos, R$ 301,78, os pais de família, devem distribuir para o pagamento de outros itens de primeira necessidade como serviço de água e esgoto, energia elétrica e gás, isso considerando ligações regulares em casa própria. OscilaçãoO levantamento da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) mostra que a relativa estabilidade pode ser comprovada na avaliação item a item, uma vez que enquanto 17 tiveram elevação de preços a outra metade seguiu caminho inverso. “Isso ocorre porque esses itens ainda sofrem em sua produção o impacto da estiagem prolongada”, destaca o engenheiro agrônomo Fábio Vezzá de Benedetto.
