Apesar das fortes chuvas desta semana, São Bernardo começou a colher os frutos da construção dos piscinões. As regiões do Demarchi e do Vivaldi sofreram com as cheias. A região do Paço Municipal registrou um ponto de alagamento, mas o reservatório para contenção da água ainda está em construção, por isso, não pode ser usado como parâmetro de comparação. Piscinão do Paço em São Bernardo divide opiniões sobre efetividadeO REPÓRTER saiu as ruas de São Bernardo para ouvir a opinião de moradores sobre a efetividade, ou não, dos piscinões construídos na cidade para combater às cheias. Ari de Souza, acredita que a população terá a dimensão da funcionalidade das obras quando começarem as fortes chuvas de Verão. “Só quando começar a chover vamos saber se eles (piscinões) funcionarão”. Para Marcelo Silva “até o momento não ajudou em nada. A obra ficou muito tempo parada”, disse ao falar sobre o piscinão do Paço. Francisco de Assis foi indagado sobre as intervenções e foi categórico “são obras importantes que vão contribuir com o desenvolvimento da cidade”. Pedro Manoel comentou que “por enquanto não dá para avaliar (a efetividade das obras), mas espero ficar pronta logo para os benefícios chegarem”. ChuvasA semana foi chuvosa com volume acima da média para o mês, e nas regiões do Vivaldi e Demarchi não foram registrados enchentes, graças a efetividade dos piscinões construídos no entorno das localidades. No Rude Ramos, houve alagamento, pois o reservatório ainda está em obras, assim como no Paço. “O piscinão do Centro ainda está inerte, ou seja, ainda não contribui para a redução das cheias, apesar das obras avançadas e, outros fatores contribuíram para o não alagamento das vias nos últimos dias, mas quando concluído, até o final de 2016, a região Central não ficará mais intransitável por causa de enchentes, Já no Demarchi/Vivaldi, as obras começam a dar resultados, apesar de ainda precisarem de alguns ajustes até a conclusão nos próximos meses dois ou três meses. No Rudge, a obra também segue no cronograma, mas ainda é ineficaz, pois não possuem bombas para levar a água ao córrego”, comentou Tarcísio Secolli, secretário de Serviços Urbanos de São Bernardo.
