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50 milhões de brasileiros sofrem de mau hálito, aponta pesquisa

No Dia Nacional de Combate à Halitose, Hospital Paulista apresenta o que há de mais moderno para diagnóstico e tratamento do problema

Considerado um tabu para muita gente, a halitose ou o mau hálito, como é conhecido, atinge 30% da população nacional, segundo a Associação Brasileira de Halitose (ABHA). Ao todo, os dados indicam que cerca de 50 milhões de pessoas passam ou já passaram por alguma situação desagradável, que inclui questões de autoestima e até dificuldades para se relacionar.

 

No Dia Nacional de Combate à Halitose, lembrado em 22 de setembro, a otorrinolaringologista Lígia Maeda, especialista em halitose do Hospital Paulista, explica de que forma é possível identificar o mau hálito para evitar situações constrangedoras.

 

O mau hálito muitas vezes é difícil de ser identificado devido ao que chamamos de “fadiga olfatória ou adaptação olfativa”, ou seja, nosso cérebro diminui sua percepção aos estímulos olfatórios contínuos. Por isso o próprio indivíduo não costuma sentir o cheiro que exala. O mais comum é que pessoas próximas façam o alerta sobre a presença da halitose.

 

De acordo com a médica, causas sistêmicas como refluxo, doenças pulmonares e do fígado, ou outras alterações do organismo podem estar entre os agentes da halitose, no entanto, a principal origem do mau hálito é bucal.

 

“As pessoas tendem a associar halitose a problemas estomacais ou questões mais graves. Em algumas situações isso pode ocorrer. No entanto, em 90% dos casos, o mau odor é proveniente da boca, e pode ser tratado após um exame que é feito de forma rápida e precisa.

 

Diagnóstico

 

Uma das formas mais eficientes de identificar a halitose é por meio de um exame chamado Oral Chroma, considerado o medidor de hálito mais moderno do mundo. Trata-se de um equipamento que, por meio de um cromatógrafo, faz a leitura dos gases principais, gases causadores do mau hálito — compostos sulfurados voláteis.

 

“É o exame considerado padrão ouro para o diagnóstico da halitose. Por meio dele, é possível mensurar a intensidade do mau hálito e diagnosticar a causa, facilitando o tratamento e acompanhamento”, reitera a médica.

 

A especialista explica que o exame é realizado através da coleta de ar da boca do paciente com uma seringa. Em seguida, essa amostra é inserida no cromatógrafo, que após oito minutos gera um gráfico com a quantidade de cada composto sulfurado volátil, juntamente com o laudo diagnóstico.

 

“A partir desse resultado, é possível direcionar o tratamento com muito mais precisão, transmitindo maior segurança ao paciente.”

 

Tratamento

Considerado um dos mais importantes centros de referência para o tratamento e diagnóstico da halitose, o Hospital Paulista oferece soluções individualizadas para tratar o mau hálito e direcionar os pacientes da melhor forma, de acordo com cada causa. “Na maioria dos casos, o tratamento é contínuo e conta com acompanhamento multidisciplinar”, reitera a médica.

 

Dra. Ligia explica que o mau hálito pode gerar um prejuízo psicossocial, que interfere nas relações interpessoais, causando inúmeros problemas de autoestima. Segundo ela, postergar o diagnóstico e tratamento pode ser ainda mais prejudicial à saúde física e psicológica do indivíduo.

 

“A solução pode ser simples, por meio da higiene oral adequada, incluindo, principalmente, a limpeza da língua, uso de fio dental e visitas regulares ao dentista. Além dos hábitos de higiene, indicamos manter uma alimentação saudável e balanceada, bem como hidratação correta ao longo do dia. Evitar hábitos como o consumo de álcool e cigarro também é importante na prevenção”, encerra a especialista.

Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia

Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, possui mais de 40 anos de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia, assim como um Ambulatório de Olfato e Paladar, especializado no diagnóstico e tratamento de pacientes com perda total ou parcial dos sentidos. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.

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