Todo ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) registra um número alarmante: um milhão de pessoas tiram a própria vida no mundo.
Para frear o crescimento, em muitos países, as autoridades começaram a pedir aos especialistas para conversarem sobre o suicidio com os leigos. E o resultado foi a diminuição da morte de si.
Antes, julgavam que falar desse tema, era prejudicial, pois poderia incentivar aqueles com pensamento suicida a atentar contra a própria vida. Hoje, sabe-se que conversar, é fazer prevenção de suicídio.
No Brasil, o suicídio vem aumentando entre os jovens de 15 a 29 anos. Nesse sentido, o Brasil está entre os países com mais pessoas que tiram a própria vida nessa faixa etária. É preocupante.
O Ministério da Saúde (MS) recomenda que os profissionais da saúde, educaadores, sociólogos e filósofos, que conhecem esse tema, conversem com as pessoas leigas, para que tenham noções de suicidio.
O tema é de responsabilidade de todos da comunidade. Portanto, é de responsabilidade de cada um da sociedade. E aquele que se importa com a vida do próximo, tendo noção de suicidio, pode guardar uma vida. Para isso, basta conversar, sem julgar, com a pessoa que está com o pensamento suicida.
Obs.: Caso saiba de alguém com o desejo de deixar essa vida, converse e, delicadamente, peça para ligar para 188, número do Centro de Valorização da Vida (CVV), onde terá apoio emocional. Ligação gratuita tanto da linha fixa quanto do celular ou encaminhe ao Centro de Apoio Psicossocial (CAPs).
(Paulo Moriassu Hijo)