Edson Aparecido defende mais recursos de Brasília para São Paulo

O candidato ao Senado Edson Aparecido (MDB) defende que São Paulo tenha maior participação dos recursos que são distribuídos por Brasília aos estados. Dos R$ 716 bilhões em impostos que saem de São Paulo, apenas R$ 47 bilhões voltam para custeio e investimentos. O ex-secretário municipal de Saúde da capital afirma que se aumentar 20% do que São Paulo tem direito para receber em um ano, o déficit habitacional seria zerado na capital.

Outra proposta de Edson é para a revisão da tabela SUS, que determina o valor que o governo federal deve pagar por consultas, exames ou cirurgias na saúde pública. “Uma consulta custa R$ 120, mas Brasília manda só R$ 10 para São Paulo. Se dependessem apenas do que Brasília manda, muitas Santas Casas teriam de suspender o atendimento. O Governo de São Paulo ajuda muito, mas o governo federal tem de fazer mais pelos pacientes das Santas Casas”, defende Edson Aparecido.

O candidato lembra que quando foi presidente da Cohab, assinou um convênio com entidades de moradia popular para construção de moradias. “A gente entregou 18 mil unidades e conseguimos mais 22 mil moradias por meio da PPP (Parceria Público-Privada) que já começaram a ser construídas“, disse.

Ele enfatiza que na vida e na gestão pública, só entrega resultado quem coloca a mão na massa e a barriga no balcão. “Sou filho de feirante, paulistano raiz da zona leste. Trabalho há mais de 30 anos pelo nosso estado e agora quero defender São Paulo no Senado”, garante.

Edson Aparecido conquistou números impressionantes à frente da Secretaria de Saúde da Capital nas gestões Bruno Covas e Ricardo Nunes. Foi sob sua gestão que São Paulo se tornou na capital mundial da vacina e o SUS (Sistema Único de Saúde) foi eleito um dos melhores serviços públicos pela segunda vez seguida na pesquisa Datafolha.

Entregou 10 hospitais, um deles (o único público) está na lista dos 50 melhores da América Latina, e entregou 20 das 23 UPAs existentes em SP. Edson Aparecido foi deputado estadual, deputado federal, ocupou cargos de secretário de Estado e foi fundamental no processo de privatização da telefonia no país.