Politica

Editorial – Em nome da desonra

 Marco Aurélio “Top-Top” Garcia foi o ideólogo da organização internacional denominada “Foro de São Paulo”, que previa a imposição de regimes totalitários no outrora chamado “Terceiro Mundo”, o dos países subdesenvolvidos da Ásia, África e América Latina. Quem acreditou foi parar no quarto, quinto e daí por diante.
Ancorado em parte nas teses trotskistas de “revolução mundial” imediata, em parte nas concepções gramcistas da tomada do poder pela ocupação dos aparelhos de Estado “por dentro” para chegar-se à “revolução proletária” de forma sorrateira, o ex-marxista teve em Fidel, Lula, Chaves e Pepe “Marijuana” Mojica seus principais lacaios. 
Os desastres políticos, econômicos e sociais causados pelos seguidores de suas ideias anacrônicas e concepções políticas estapafúrdias são imponderáveis. Os países que nelas caíram levarão décadas para recompor-se. 
O sujeito que afirmava, soberbo, que “a democracia é uma farsa com a qual teremos de conviver algum tempo, depois mudamos tudo”, ou que aplaudiu com gestos obscenos o laudo que isentava o governo petista de responsabilidades no acidente da TAM, todavia foi homenageado com um instituto com seu nome, no ABC Paulista. 
Seus sicários, certamente, pretenderam honrar o guru. Para o ABC, onde perderam massivamente as últimas eleições após a descoberta do mar de corrupção que instalaram no país, é uma afronta, uma desonra.
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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