Editorial – Sobre as guerras

  As provocações sistemáticas do ditador Kim Jong-un, da Coreia do Norte têm, como contrapartida, a elevação dos orçamentos militares dos países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a níveis estratosféricos. O complexo industrial-militar ocidental e o da China festejam, eufóricos. 
O Congresso norte-americano, a saber, aprovou verbas bilionárias à indústria armamentista na segunda metade do século passado, sob o engodo da “ameaça cubana” a 90 milhas das costas ianques, para falar em apenas um caso e são infinitos. Fidel foi o melhor “promoter” que tal ramo de negócios poderia ter. 
Morto este inimigo, necessário foi achar outro rapidinho e nos mesmos padrões. O astuto e ao mesmo tempo insano Kim Jong-un caiu-lhes como luva. Nada como uma boa guerra para ganhar muito dinheiro, diria hoje Sun Tzu, o general chinês que viveu há mais de 2.500 anos atrás e escreveu “A arte da guerra”. 
Clausewitz, famoso militar prussiano oitocentista afirmou, em sua tese “Vom Kriege”: “A guerra é a continuação da política por outros meios”. Parafraseando o especialista, diríamos que é a continuação dos negócios bélicos a qualquer custo. Voltando à Coreia, no momento em que a China puxar a coleira de seu cachorro louco de estimação, todos deixarão de faturar com suas lambanças. Inventarão outro para impedir a queda de lucros. Talvez o Maduro, já que o Lula não deu certo…
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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