Entre uma situação e outra, existe dois extremos: o muito e o pouco. É interessante observar que, tanto em uma ,quanto em outra situação, as pessoas nunca estão contentes; ou por escassez ou por abundancia. As pessoas acabam ficando ansiosas,tanto pela necessidade quanto pela ganância.
Qual a necessidade do indivíduo ter além do que precisa? Qual a necessidade de comprar mais que o suficiente para viver e sempre ter que adquirir mais e mais,compulsivamente?
Por outro lado, encontramos pessoas que se subestimam tanto, a ponto de vegetarem, sem batalhar pela vida, esperando que as coisas caiam do céu ou esperando uma oportunidade para dar algum golpe em alguém (exceto aquelas que realmente ,pela doença ou alguma situação adversa, não tem nenhuma chance de melhorar sua situação).
Trabalhar pouco, gera ansiedade ao pagar contas e trabalhar muito, causa falta de tempo para curtir a vida. Comer pouco causa deficiência para o organismo e comer muito é prejudicial para a saúde ,etc……
Esta situação dos extremos gera conflitos existenciais,afetando totalmente o lado psicológico, causando modificações comportamentais ,afetando também o convívio entre as pessoas.
Poucas são as pessoas contentes com o que tem, querendo sempre mais, esquecendo de agradecer cada conquista.
Os orientais seguem o caminho de Buda, isto é, o caminho do meio,que diz: o caminho do meio termo é bom para tudo!
Pura verdade!
Nem tão pouco, nem tanto, equilibrando os extremos, conseguiremos ser felizes sim, agradecendo tudo que conquistamos por merecimento e esforço e tudo que temos à conquistar, por vontade de vender com mérito próprio, sem exagerar!