O velejador BETO PANDIANI segue para os Estados Unidos para os últimos preparativos antes da largada para a TRAVESSIA ROTA POLAR.
Após meses de preparo o velejador Beto Pandiani parte para a próxima etapa da Travessia Rota Polar
Antes da partida, Beto e Igor Bely, seu companheiro de viagem participam do primeiro dia da regata RACE TO ALASKA aproveitando para fazer ajustes e avaliar a navegabilidade do veleiro que será utilizado na travessia, batizado de IGLOO.
Após meses de preparo no Brasil, o velejador Beto Pandiani parte para a próxima etapa da Travessia Rota Polar, que irá desafiar a lendária Passagem Noroeste, a linha que serpenteia as ilhas ao norte do Canadá.
Os preparativos finais incluem a participação no primeiro dia da RACE TO ALASKA, uma regata com largada da cidade de Port Townsend, perto de Seatle nos Estados Unidos, e chegada na cidade de Ketchikan, no Alasca. Beto e Igor Bely, seu companheiro na travessia, irão aproveitar este dia de regata para se familiarizar com o novo veleiro, batizado de Igloo, avaliar sua navegabilidade e fazer os últimos ajustes. O pequeno catamaran terá como complemento um sistema de pedal a fim de criar outra forma de propulsão além do vento para ultrapassar o gelo. “Pela minha experiência, em viagem anterior, sei que nos mares do Ártico teremos pouco vento por muitos dias”, explica Beto Pandiani sobre esta alternativa.
Lançamento simbólico do Projeto aconteceu em São Paulo,
no dia 9 de março último, com velejada histórica no Rio Pinheiros.
“Após a regata e os testes com o barco e equipamentos iremos rebocar o barco para o ponto de partida no Oceano Ártico. Serão 3.700kms por uma linda estrada que corta inicialmente as Montanhas Rochosas e depois o Norte do Canadá”, fala Beto Pandiani sobre os próximos passos do Projeto Rota Polar, que teve início no dia 9 de março em São Paulo, com uma velejada histórica pelo Rio Pinheiros, que perdeu a qualidade com a urbanização na década de 1970 e vem sendo revitalizado. O objetivo do Projeto Rota Polar é discutir as mudanças climáticas e seus impactos socioambientais.
Fechada pelo gelo nos últimos séculos, a lendária Passagem Noroeste vem se tornando cada vez mais navegável com o aquecimento global que atinge a calota polar. O resultado é a intensificação do tráfego marítimo e o movimento do tabuleiro das potências que tem seu litoral banhado pelo Oceano Ártico, acelerando as disputas geopolíticas. Quais serão as consequências? Será um fenômeno cíclico ou tem relação com a emissão de combustíveis fósseis? Como, e se podemos mitigar este fenômeno?
Para responder a estas e tantas outras questões o Projeto Rota Polar vai muito além da travessia, que será o ponto de partida para uma série de atividades voltadas à educação e o meio ambiente. Entre elas a produção de um documentário, elaboração de artigos e publicação de um livro que retratarão o impacto ambiental, social, econômico e cultural do rápido desgelo do Ártico. Além das imagens captadas durante toda a travessia, que deve durar até setembro de 2022, o material produzido trará entrevistas com cientistas ligados a pesquisas no Hemisfério Norte como biólogos, meteorologistas, glaciologistas e historiadores. A produção do material é assinada pela Tocha Filmes e integram a equipe de filmagem os fotógrafos e documentaristas Alexandre Socci e Alberto Andrich.
Patrocínio: Sabesp – Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo
Apoio: Ânima Educação, Yuny Incorporadora e VITA Digital DNA.
Colaboradores: EMAE, CI&T, Na Veia, Reebok, Salvatore, Sea Shepherd, BL3, Farah Service e BrProp.