Editorial – Artes e ofícios
Um, é mera diversão. A outra, necessidade imperativa sem a qual a sociedade humana não sobrevive. Um está relacionado com os instintos, sentimentos e paixões mais primitivos do bicho-gente. A outra, com o mais racional e objetivo do ser humano.
Nosso querido Azulão, por exemplo, pode ir para a quinta divisão e São Caetano permanecer nos primeiros lugares do IDHM nacional. Mas, pode ser campeão mundial e, se elegermos parlamentares e gestores burramente, por critérios subjetivos e sem nexo, podemos remeter a cidade à era paleolítica.
Na Política, as eleições gerariam um contrato de serviço entre nós e aqueles que selecionamos para administrar o patrimônio público. Tal ofício requer a arte da competência criativa e íntegra, sob princípios e valores inegociáveis. Ninguém, em sã consciência, contrataria alguém incompetente, imoral, corrupto e ladrão para cuidar da própria casa, certo?