Mal saímos de uma pandemia e em nossos olhos… Uma guerra! O desejo de destruição do bicho homem fica escancarado, parece que não aprendemos muito. Será que não levamos lição alguma da triste fase que tivemos que passar?
Nestes tempos, busco firmar meu pensamento. Me recuso acreditar que em meio à tanta barbarie não haja um só que hasteie a bandeira da paz. Não sei se sou ideológico demais, mas sigo acreditando na raça humana, meu convite de hoje é exatamente esse – acreditar no recomeço.
Pare por um segundo e sinta o prazer que é ter algo novo, uma nova chance ou até mesmo um carro zero (e o seu cheirinho). Esse sentimento de poder tocar ou experienciar algo pela primeira vez é o que me move.
Sigo acreditando que a cada novo dia são me dadas chances novas, como em um caderno em branco. E na humanidade é assim, um imenso caderno com páginas limpas. A linha que compete a mim, escrevo com Amor. Pode parecer pouco, mas aos poucos – cumprindo meu papel – vou recomeçando um novo tempo.
A guerra é um horror? É. Mas será que não é um reflexo da minha guerra interna que todos os dias escrevo neste grande caderno? Cabe a reflexão e, acima de tudo, o profundo desejo de construir um caminho de paz de dentro pra fora.
Só há recomeço e sentimento de trilhar o novo quando estamos convictos que a missão é individual. Cada um fazendo a sua parte. Não precisamos esperar um dilúvio ou uma bomba para recomeçar, basta trazer pra si a responsabilidade e aos poucos vamos reiniciando o planeta todo.