Editorial – Farândola dos chicaneiros
É fato. Porém, a cidadania desistiu da batalha contra as quadrilhas dominadoras da políticalha cabocla após depor seu ícone mais desastroso – a “Rainha da Mandioca” – do pedestal. Deixou a Lavajato ao léu. As máfias, percebendo o fenômeno, partiram para o ataque, unindo-se em ações tão descabidas quanto vis.
Não podia ser diferente. Rábulas chicaneiros, defensores de parasitas e criminosos públicos ou privados, inventaram, na calada da noite, fundar um “instituto” contra a operação que expôs as tripas do sistema para extingui-la. Algo como o IBAD ou IPES dos anos 60, mas, pelo avesso. De onde vem o dinheiro? Quem comanda?
Todas as quadrilhas e seus sicários, políticos ou não, envolvidos no maior escândalo de corrupção do qual a História Universal tem notícia, estão na jogada. Ela é parte de uma estratégia mais ampla, envolvendo a totalidade das instituições conspurcadas. Raras salvaram-se do poder corrosivo dos pixulecos. O povo sumiu, a calhordice reassumiu. Simples assim…
Já deixei pra trás o patriotismo. As coisas pioraram! Parece que o nível de educação aumentou, mas o povo continua mais perdido do que há 50 anos atrás. A juventude se estabeleceu numa versão mais pobre do que o Trotskismo original, sendo apenas reacionários que repetem (psitacideosamente) aspectos de uma política com mais de cem anos que não mais vigora. Atribuem a culpa às elites, sem saber que essas são cada vez mais escassas. Exigem um Estado paternal e não se apercebem como culpados pela sua própria desgraça, pois miserável que quer ajuda do Governo pra tudo, não precisou dessa pra por mais de 6 filhos que por aqui surgiram para replicar a façanha dos pais, a qual seja, criar problemas sem dar nada em troca à humanidade. Os que trabalham e produzem, gastam mais do que 20% do total para combaterem miséria, sujeira, crime, drogas, corrupção e banditismo social. Sinceramente, que venham os Coronas, Ebolas, G_Suínas numa intensidade para acabar com 99% da população, talvez, o único meio de nos safarmos da constante queda provocada pela presunção, egoísmo, mediocridade, esperteza, pilantragem, falta de caráter…etc.