Editorial – Prisão em 2ª Instância

Assim como a delação premiada, encanar patifes na condenação em segunda instância é peça-chave para passar o sistema político a limpo. Alguns sinistros personagens da Corte Suprema, agindo como tarefeiros de políticos corruptos de grosso calibre, querem voltar ao passado, à impunidade e à incoerência jurídica.
O objetivo principal é asfixiar a Lavajato, cercear a PF e o MPF e, prioritariamente, livrar Lula e outros da cadeia após veredicto condenatório do TRF da 4ª Região. Afirmamos, vezes, que a faxina em andamento desde 2.013 trombaria com as cúpulas do Judiciário. Não deu outra.
A PGR Raquel Dodge tocou no cerne da maracutaia: sem quem denuncie canalhocratas, não haveria prisões e os condenados seriam beneficiados com todo tipo de chicanas, incluindo a prescrição dos processos. Sem a prisão imediata após a segunda condenação na mesma lide, os condenados flanariam livremente pelas catacumbas da política… Poderiam, até, chegarem a presidente.

