Politica

Editorial – Meritocracia

 Nas empresas privadas raramente se queima dinheiro para fazer favores ou atender compinchas: o empresário sabe que o resultado é desastroso. O que vale, na contratação, é a eficiência do contratado. Nas empresas e instituições públicas, vale o famoso QI – o “quem indica” – por mais incompetente que seja o indicado, e tais pedaços de mula determinarão o trabalho de concursados aptos. 
E, em geral, o próprio indicador prima pelo desconhecimento tanto dos objetivos, quanto das funções para alcançá-los. Querem poder, controle e dinheiro. É a prática dos cabides de empregos, gerada pelos “balcões de negócios” nos quais as instituições são transformadas e dos quais o Brasil é expoente. 
Mas, se elegemos analfabetos funcionais bem ou mal intencionados para legislarem ou governarem e plantarem seus séquitos de aspones, que mais se poderia esperar, senão o emperramento da máquina pública com o decorrente desarranjo dos pilares administrativos, a saber a segurança, a saúde, o ensino, a economia e a infraestrutura? 
A função pública eletiva, acima de qualquer outra, tem obrigatoriamente de assentar-se no mérito, na competência de quem a exerce. Sabendo o que faz que prossiga em seu trabalho e prospere na carreira. Não sabendo, rua! Fora! 
É assim que a meritocracia funciona nas empresas. Maus funcionários causam prejuízos graves e, no caso, nós pagamos as contas pelos estragos…
 

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Walter Estevam

Casado, Publisher do Jornal ABC Repórter e da TV Grande ABC, Presidente da ACISCS, Ex-Presidente da ADJORI, Ex-Presidente da ABRARJ, Ex-Professor Faculdade de Belas Artes de São Paulo, Jornalista, Publicitário, Apresentador dos programas 30 Minutos e Viaje Mais.

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