Wilson Guardia
Prefeitos decidem na próxima semana sobre programação da Virada do Ano
Colegiado de prefeitos, das sete cidades da Região do ABC, se reúne na segunda-feira (07) pela manhã para decidir se festas públicas da Virada do Ano serão proibidas ou não. A decisão deve levar em consideração a atitude tomada pelo prefeito da Capital Paulista, Ricardo Nunes para evitar aglomerações e aumento da transmissibilidade do coronavírus, que agora tem uma nova variante, a ômicron.
De acordo com informações do Consórcio Intermunicipal do ABC, “as decisões referentes à pandemia, incluindo questões relativas às festas de fim de ano e ao Carnaval, serão discutidas pelos prefeitos de forma colegiada na próxima assembleia do Consórcio Intermunicipal, marcada para a terça-feira”.
Relatório do Comitê de Saúde será apresentado na segunda-feira e servirá como base para os prefeitos tomarem uma decisão. Há preocupação por parte das autoridades municipais, de que caso, alguma cidade promova algum evento, visitantes da Capital ou até mesmo de outros estados e países desembarcar por aqui.
Com aglomeração, a transmissibilidade do coronavírus e de suas variantes pode ser potencializada. Por outro lado há uma preocupação econômica. Com festas canceladas e medidas mais restritivas, o setor de serviços, que já preparou suas estruturas e reforçou estoques, pode sofrer grandes prejuízos.
Ainda de acordo com o Consórcio Intermunicipal, ainda é cedo para mensurar o quanto a economia e o turismo seriam impactados com as medidas restritivas, para isso, a entidade conta com o apoio da Agência de Desenvolvimento Econômico do ABC para elaborar um estudo.
CARNAVAL
Recentemente as cidades de São Bernardo, São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra anunciaram que não permitirão aglomerações ou realizarão festas de Carnaval, justamente por uma questão sanitária.
MÁSCARA
Diante do risco de uma nova onda na pandemia, por conta da variante ômicron, o Governo do Estado que havia desobrigado o uso de máscara de proteção facial, a partir do dia 11, voltou atrás. À época do anúncio, das sete cidades do ABC, apenas São Caetano optou por seguir o Plano São Paulo.