Em 27 de novembro de 1830 na Rua du Bac, 140, Paris, França, no Colégio das Filhas da Caridade, a freira Catarina Labouré tem uma visão particular, onde vê Nossa Senhora – a Mãe de Jesus – que lhe aparece mostrando o modelo de uma medalha, dizendo-lhe para mandar cunhar um modelo igual e fosse distribuída entre as pessoas como um sinal para suplicar aos céus graças a seu Divino Filho Jesus.
A medalha traz várias mensagens. Em uma das faces apresenta a imagem da Imaculada Conceição com mãos estendidas, de onde saem raios de luz e a oração, “ó Maria Concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós!” – no verso encontramos: doze estrelas (reportando-nos a mulher do Apocalipse [Ap.12,1]), o coração de Jesus e Maria, a cruz redentora e o M de Maria. Paris, 1832, muitas vítimas de cólera, afirmaram ter sido curadas por usarem a medalha distribuída na cidade.
O Papa Pio XII escreveu sobre a medalha: “Esta piedosa medalha foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções, e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou, desde logo, “Medalha Milagrosa”.” Diante do exposto somos convidados a refletir sobre a fé batismal dos parisienses de 1832 e a nossa, diante da atual pandemia. Hoje temos os protocolos sanitários e a medalha milagrosa continua a nossa disposição como sacramental curativo e canal de conversão. Neste domingo, os cristãos católicos latinos, iniciam o novo ano litúrgico.
Acendemos as velas da coroa do Advento e somos convidados a ler, meditar os seguintes testos bíblicos: Jeremias 33,14-16; Salmo 24(25); 1Tessalonicenses 3,12-4,2; Lucas 21,25-28.34-36. Oremos com fé: Ó Deus todo-poderoso, concedei a vossos fiéis o ardente desejo de possuir o Reino celeste, para que, acorrendo com as boas obras ao encontro do Cristo que vem, sejamos reunidos à sua direita na comunidade dos justos. Por Cristo, Senhor nosso. Bom fim de semana para você e familiares!
